Paralisada no futuro
Astronauta
Observa o presente
Não o sente, não o cria
Ele já não interessa mais
Não aquece, não resfria
Paira no ar
O café não senta na xícara
Nessa nova dimensão
Sou bicho, sou carne
Sou estagnação
Mármore e porcelana
Compondo a mesma escultura
O futuro é o presente
E o presente é vão
Ilusão, desordem,
Fragmentação
A cápsula está chegando
Não quero embarcar